Não, não vou deixar aflorar meu lado charlatão e escrever um tratado médico sobre a doença. Apesar de conhecê-la de longos anos e ter bastante conhecimento sobre a praga, ainda -detalhe no ainda - não tenho a intimidade necessária para tanto.
Minha mãe era diabética, duas tias diabéticas, duas irmãs diabéticas, alguns sobrinhos e provavelmente uns tantos mais que ainda não sabem que em suas veias corre um sangue que, provavelmente, só serviria de sobremesa para algum vampiro. Eu, felizmente sou de uma categoria mais nobre, o pré-diabético. Não sou doce nem salgado, sou agridoce. Não sou considerado normal porque minha glicose é um pouquinho elevada. Também não sou considerado diabético porque o pouquinho é pouco ainda. Entenderam?
O que é mais terrível é que a dieta que eu faço, ou melhor, deveria fazer, é tão rígida quanto a de um diabético descontrolado. Minha médica, reforçada por um amigo bem próximo, donos da verdade no assunto, não me deixam, ou melhor, não recomendam que eu tome nem um simples cafezinho com açúcar.
Este amigo próximo foi médico de minha mãe. A relação médico paciente neste caso era perfeita. Ele mandava e ela obedecia sem questionar. Ela dizia - tudo, menos meu pãozinho do café da manhã. Ele acatava a súplica e o tal pãozinho passou a fazer parte da rigorosa dieta dela. Quase jejuava o resto do dia, mas não dispensava de maneira alguma o tal alimento fundamental pela manhã.
O diabetes da minha mãe era bastante engraçado. Não sei se existe alguma relação entre estar preocupado ou nervoso e uma elevação no nível de glicose. Mas o fato é que bastava a conta bancária dela abaixar um pouco, o que realmente acontecia conforme passava o mês, sua glicose fazia uma curva inversamente proporcional. Meu pai é que vivia brincando, quando chegava uma conta nova ou aparecia um gasto extra no mês, ele já dizia que o diabetes dela ia dar um pulo.
Como vocês puderam constatar, conheço bastante sobre o assunto, posso até dar conselhos para alguns. Agora escrever sobre a doença não me sinto seguro porque não sei expor com o jeito médico de dizer as coisas. Aquele jeitinho bastante complicado que ninguém entende.
Minha mãe era diabética, duas tias diabéticas, duas irmãs diabéticas, alguns sobrinhos e provavelmente uns tantos mais que ainda não sabem que em suas veias corre um sangue que, provavelmente, só serviria de sobremesa para algum vampiro. Eu, felizmente sou de uma categoria mais nobre, o pré-diabético. Não sou doce nem salgado, sou agridoce. Não sou considerado normal porque minha glicose é um pouquinho elevada. Também não sou considerado diabético porque o pouquinho é pouco ainda. Entenderam?
O que é mais terrível é que a dieta que eu faço, ou melhor, deveria fazer, é tão rígida quanto a de um diabético descontrolado. Minha médica, reforçada por um amigo bem próximo, donos da verdade no assunto, não me deixam, ou melhor, não recomendam que eu tome nem um simples cafezinho com açúcar.
Este amigo próximo foi médico de minha mãe. A relação médico paciente neste caso era perfeita. Ele mandava e ela obedecia sem questionar. Ela dizia - tudo, menos meu pãozinho do café da manhã. Ele acatava a súplica e o tal pãozinho passou a fazer parte da rigorosa dieta dela. Quase jejuava o resto do dia, mas não dispensava de maneira alguma o tal alimento fundamental pela manhã.
O diabetes da minha mãe era bastante engraçado. Não sei se existe alguma relação entre estar preocupado ou nervoso e uma elevação no nível de glicose. Mas o fato é que bastava a conta bancária dela abaixar um pouco, o que realmente acontecia conforme passava o mês, sua glicose fazia uma curva inversamente proporcional. Meu pai é que vivia brincando, quando chegava uma conta nova ou aparecia um gasto extra no mês, ele já dizia que o diabetes dela ia dar um pulo.
Como vocês puderam constatar, conheço bastante sobre o assunto, posso até dar conselhos para alguns. Agora escrever sobre a doença não me sinto seguro porque não sei expor com o jeito médico de dizer as coisas. Aquele jeitinho bastante complicado que ninguém entende.
Um comentário:
Como tudo nesta máquina humana o diabetes tem ligação com emocional.Lembra das cargas hormonais?
As dietas devem ser seguidas,tem que ser balanceadas,porém ,não existe mais aquela de passar fome ,ou ter desejos deseperadores.Meio pão frances sem miolo de manhã ,com café e adoçante,ou chá com adoçante.Ufa!!!Eu que estou escrevendo um tratado.
Não ligue agridoce,cabe em em qualquer culinária.OLHA O ADOÇANTE
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