São Paulo como toda cidade brasileira, durante os anos 60, não oferecia muitas opções para quem gostava de ser, como se dizia na época, um “pé-de-valsa”. Na realidade sobravam poucas alternativas. Uma delas eram as casas de dança, outra, brincadeiras dançantes em casa de amigos ou ainda os bailes com todas as pompas das casas de baile. Naturalmente existiam outras, mas com certeza estas três eram as mais freqüentadas.
Talvez a mais estranha e engraçada fossem as casas de dança. Eram locais que os cavalheiros procuravam simplesmente para dançar. Era obrigatório estar vestindo terno, e as moças do local, também usavam trajes de festa. Ficavam ao redor do salão, esperando para serem convidadas a dançar. Eram profissionais da dança, estavam ali com a única finalidade de dançar, qualquer outro tipo de abordagem não era permitido e visto como uma ação bastante desagradável. Tudo isto normalmente acontecia ao som de uma pequena orquestra que além dos músicos contava com uma crooner.
As brincadeiras dançantes eram quase que exclusividade dos adolescentes. Os grupos de amigos se reuniam na casa de um deles e cada um levava seus discos debaixo do braço. Dançava-se muito, suava-se bastante com os ritmos mais quentes e tudo isso regado a muito guaraná. Às vezes, muito raramente, rolava uma bebidinha alcoólica. Esta era minha tribo, com diz os mais jovens hoje em dia.
O glamour das casas de bailes era para poucos. Normalmente o local era muito sofisticado, as pessoas iam quase que vestidas a rigor. Alguma coisa como os bailes de formatura de hoje. Os bailes mais disputados eram os do Circulo Militar e o Salão do Aeroporto.
Parece que ficam ecoando em meus ouvidos os hits da época, que podem ser quase todos conferidos no Musikal.
Talvez a mais estranha e engraçada fossem as casas de dança. Eram locais que os cavalheiros procuravam simplesmente para dançar. Era obrigatório estar vestindo terno, e as moças do local, também usavam trajes de festa. Ficavam ao redor do salão, esperando para serem convidadas a dançar. Eram profissionais da dança, estavam ali com a única finalidade de dançar, qualquer outro tipo de abordagem não era permitido e visto como uma ação bastante desagradável. Tudo isto normalmente acontecia ao som de uma pequena orquestra que além dos músicos contava com uma crooner.
As brincadeiras dançantes eram quase que exclusividade dos adolescentes. Os grupos de amigos se reuniam na casa de um deles e cada um levava seus discos debaixo do braço. Dançava-se muito, suava-se bastante com os ritmos mais quentes e tudo isso regado a muito guaraná. Às vezes, muito raramente, rolava uma bebidinha alcoólica. Esta era minha tribo, com diz os mais jovens hoje em dia.
O glamour das casas de bailes era para poucos. Normalmente o local era muito sofisticado, as pessoas iam quase que vestidas a rigor. Alguma coisa como os bailes de formatura de hoje. Os bailes mais disputados eram os do Circulo Militar e o Salão do Aeroporto.
Parece que ficam ecoando em meus ouvidos os hits da época, que podem ser quase todos conferidos no Musikal.
3 comentários:
Pois é, em Porto Alegre lembro de alguns locais dançantes que tinham esta atmosfera aí...o "Dinamite", o "Clube do Comércio" e o tradicional "Clube dos Caixeiros Viajantes"...
Outra forma de se divertir e viver esses momentos de lazer. Muito bonito.
Será que voces em que século??Sou da época das discotecas,viu?Mas que dançar agarradinho é bom lá isto é.
Postar um comentário