Então...puxando pela memória...
Há tempos atrás, dois marmanjos recém saídos da casa de mamãe, resolveram se aventurar nas praias da culinária. De mais sofisticado que sabiam fazer, até então, era arroz temperado com caldo de carne e servido com feijoada em lata.
Tudo começou quando um deles descobriu, em uma destas revistas de culinária, a receita de um suflê. Mas não era um suflê qualquer, era uma receita do badalado restaurante francês Marcel, explicando todos os segredos e dicas para que o prato fosse construído com tamanho sucesso como os servidos na casa.
Prontamente um deles resolveu que o suflê, já conhecido e apreciado, seria feito. Imaginem o charme de servir um suflê do Marcel em casa. Chamou o amigo que prontamente resolveu ajudá-lo. Formando ai uma relação de chef e auxiliar que jamais foi superada.
A receita se compunha basicamente de duas etapas. Na primeira, era necessário fazer um tal de molho béchamel, o segredo do prato, e depois o suflê em si. Começaram, rigorosamente seguindo a receita pelo molho. Já haviam estranhado, desde a compra, a enorme quantidade de mantimentos, mas tudo bem. Em uma panela grande foram colocando quilos de farinha, quantidades absurdas de leite, uma enormidade de manteiga e outros ingredientes. Enfim, depois de muito tempo se consegiu um balde do tal molho béchamel.
Molho pronto. Ao suflê. Neste momento tiveram de voltar a receita - olharam bestificados. Não acreditavam no que estavam lendo. A receita mandava adicionar à massa do suflê apenas uma colher de sobremesa do tal molho béchamel. Isto mesmo, uma colher de sobremesa. Lógico que foi só risada. O restaurante dava a receita do molho com as quantidades usadas por eles para fazerem trocentos suflês.
E assim, cara amiga, esta foi a estória do tal balde de molho béchamel que você desafiou que fosse contada nos comentários do Guris, eu vi! Mas tudo isto teve um lado bom, sempre tem um lado bom, não é? Um deles conseguiu se aprimorar e hoje é um cozinheiro mais que razoável. O outro pobre coitado, apesar de ter evoluído na arte, continua a lavar pratos até hoje.
Há tempos atrás, dois marmanjos recém saídos da casa de mamãe, resolveram se aventurar nas praias da culinária. De mais sofisticado que sabiam fazer, até então, era arroz temperado com caldo de carne e servido com feijoada em lata.
Tudo começou quando um deles descobriu, em uma destas revistas de culinária, a receita de um suflê. Mas não era um suflê qualquer, era uma receita do badalado restaurante francês Marcel, explicando todos os segredos e dicas para que o prato fosse construído com tamanho sucesso como os servidos na casa.
Prontamente um deles resolveu que o suflê, já conhecido e apreciado, seria feito. Imaginem o charme de servir um suflê do Marcel em casa. Chamou o amigo que prontamente resolveu ajudá-lo. Formando ai uma relação de chef e auxiliar que jamais foi superada.
A receita se compunha basicamente de duas etapas. Na primeira, era necessário fazer um tal de molho béchamel, o segredo do prato, e depois o suflê em si. Começaram, rigorosamente seguindo a receita pelo molho. Já haviam estranhado, desde a compra, a enorme quantidade de mantimentos, mas tudo bem. Em uma panela grande foram colocando quilos de farinha, quantidades absurdas de leite, uma enormidade de manteiga e outros ingredientes. Enfim, depois de muito tempo se consegiu um balde do tal molho béchamel.
Molho pronto. Ao suflê. Neste momento tiveram de voltar a receita - olharam bestificados. Não acreditavam no que estavam lendo. A receita mandava adicionar à massa do suflê apenas uma colher de sobremesa do tal molho béchamel. Isto mesmo, uma colher de sobremesa. Lógico que foi só risada. O restaurante dava a receita do molho com as quantidades usadas por eles para fazerem trocentos suflês.
E assim, cara amiga, esta foi a estória do tal balde de molho béchamel que você desafiou que fosse contada nos comentários do Guris, eu vi! Mas tudo isto teve um lado bom, sempre tem um lado bom, não é? Um deles conseguiu se aprimorar e hoje é um cozinheiro mais que razoável. O outro pobre coitado, apesar de ter evoluído na arte, continua a lavar pratos até hoje.
8 comentários:
Como boa mineira,e duvida de tudo ,aí vai a mesma proposta que fiz para Dr Odilon:faz e chama a gente para provar!!Não que eu desconfie dos dotes culinários deste gran chef ,mas só provando para saber.
A vida é assim mesmo. Altos e baixos. Um dia da caça e o outro do caçador. Tenho certeza de que esta publicação tem algo a ver com a comemoração do seu aniversário na internet.
Mas como escreveu Virgilio, na Eneida - mesmo estas coisas, um dia, serão prazeirosas de se lembrar.
PS: encontre um superlativo melhor que mais que razoável, para as minhas habilidades culinárias e eu lhe perdôo. Nós pobres mortais também temos o direito de encomendar posts ou só aquela do outro blog?
$%^$%^$#$^&*!!! A conexão caiu quando eu acabava de postar meu longo comentário, portanto eu vou abreviá-lo desta vez:
1 - só a fleuma de chef mor não permite o amigo perceber que essas são alguns dos momentos mais memoráveis na cozinha! (como no meu episódio com os cinnamon rolls)
2 - Otávio, muito obrigada pelo relato, mas vá agora dar um pouco de atenção ao amigo, pois senão ele morre de dor de cotovelo!!!
Pelo menos esse descompasso de proporções aconteceu com um molho de mome mais....digamos assim, de primeiro mundo.
Acho que não teria o mesmo charme se a desgraça envolvesse o preparo de uma maniçoba, por exemplo...
Alguém pode me esclarecer sobre o que é uma maniçoba, pelo amor de Deus??
Cara Chrises,
Procura na wikipedia. Lá tem.
Que feio! Eu nunca te mandei fazer busca na wikipedia - faço e trago o resultado. Mas tudo bem, lá vou eu me informar...
Liga não Chris, ele é assim mesmo, mal aprendido. Bem educado eu sei que foi, sua mãe com certeza deu uma educação excelente.
Postar um comentário