Hoje, antes de ir para meu trabalho, fui até o banco na Rua Augusta. Dando uma olhada rápida nas poucas casas comerciais que ainda existem e nas portas de loja fechadas, fiquei bastante triste. A rua esta um lixo, os prédios não são pintados ou restaurados há anos. Tudo sujo e degradado. Virou realmente uma rua de prostituição. É só o que se vê por lá. Boates sujas e saunas encardidas. Aquele tipo de negócio que só tem algum atrativo à noite, quando está escuro e as luzes coloridas e néons são o que sobressaem. Um verdadeiro circo dos horrores.
Mais nem sempre foi assim. Na São Paulo pré-shopping, meados e final dos anos sessenta. A Augusta era sem dúvida nenhuma o endereço mais badalado da cidade. Todas as lojas de grife estavam lá, era o sonho de qualquer empresário da moda, atelier de costura, lojas de decoração, lojas de tecidos exclusivos, estabelecerem-se em um imóvel, na verdade servia qualquer casa pequena, mas todos queriam aquele endereço.
Tudo o que hoje em dia acontece em shoppings, acontecia na Augusta daquela época. Só tinha um detalhe de requinte a mais, as pessoas podiam circular pela rua dirigindo e ostentando seus carros de luxo ou esportivos bem equipados. Lembram-se daquela música “subi a Rua Augusta a 120 por hora”, pois é, tudo mentira, jamais isto acontecia. As pessoas queriam ver e serem vistas. Se quisesse circular, a pé ou de carro, nos quarteirões entre a Rua Oscar Freire e a Alameda Santos, tinha que ter no mínimo duas horas livres para gastar. O movimento era infernal, principalmente aos sábados quando parecia que a rua recebia a cidade inteira para uma festa.
Sinceramente dá muita pena passar por ela hoje e lembrar que aquela rua decadente já foi a mais charmosa do país.
Mais nem sempre foi assim. Na São Paulo pré-shopping, meados e final dos anos sessenta. A Augusta era sem dúvida nenhuma o endereço mais badalado da cidade. Todas as lojas de grife estavam lá, era o sonho de qualquer empresário da moda, atelier de costura, lojas de decoração, lojas de tecidos exclusivos, estabelecerem-se em um imóvel, na verdade servia qualquer casa pequena, mas todos queriam aquele endereço.
Tudo o que hoje em dia acontece em shoppings, acontecia na Augusta daquela época. Só tinha um detalhe de requinte a mais, as pessoas podiam circular pela rua dirigindo e ostentando seus carros de luxo ou esportivos bem equipados. Lembram-se daquela música “subi a Rua Augusta a 120 por hora”, pois é, tudo mentira, jamais isto acontecia. As pessoas queriam ver e serem vistas. Se quisesse circular, a pé ou de carro, nos quarteirões entre a Rua Oscar Freire e a Alameda Santos, tinha que ter no mínimo duas horas livres para gastar. O movimento era infernal, principalmente aos sábados quando parecia que a rua recebia a cidade inteira para uma festa.
Sinceramente dá muita pena passar por ela hoje e lembrar que aquela rua decadente já foi a mais charmosa do país.
2 comentários:
Que coisa interessante.A foto é muito bonita.Estas curiosidades são ...como disse ao Odilon..Chics
Quando eu chegeui em SP a rua Augusta não estava mais no auge, mas também não tinha decido no fundo do poço. Quem sabe algum prefeito resolve transformar o exemplo dela na nossa Times Square.
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