Eu adoro cinema. Só não vou mais porque detesto duas coisas, filas e lugares muito cheios. Além disto, para mim cinema tem que ser de noite, o que torna quase impossível não ter estes dois senões. Na minha cabeça não combina com a tarde assistir a um filme. Filme à tarde, combina com televisão, friozinho, mantinha nos pés, bolinho de chuva e muito cochilo.
Normalmente as pessoas não se lembram, pelos menos as que têm que vasculhar em algumas décadas anteriores, quando e como foi sua primeira ida ao cinema. Eu me lembro. Foi em Monte Santo no dia 12 de outubro de 1958. Dois dias depois do meu aniversário. O filme, Branca de Neve e os Sete Anões. Minhas irmãs me levaram na matinê do domingo. A única coisa que me lembro é que, depois da tal bruxa madrasta aparecer, desatei num berreiro que só foi parar no final do filme. Fazendo as manas passarem o maior carão.
Hoje Monte Santo, como quase todas as cidades pequenas, não tem mais o Cine Santa Helena, virou uma popular loja de eletrodomésticos. Mas me lembro bem, na época era um prédio muito bonito. Tinha a platéia, os camarotes e o balcão, ou poleiro como era normalmente chamado por ser as cadeiras só de madeira sem estofamento e os ingressos vendidos a preços bem baratinhos.
Era exibido um filme todos os dias com apenas uma seção que normalmente começava às vinte horas. A partir das dezenove e trinta soava uma sirene, parecida com as usadas pelas fábricas e começava a tocar, através de um alto falante, músicas da época. Muitas dos cantoras e musicas que o Roberto cita no Musikal, eu ouvia antes de começar a exibição. Aos domingos, para a alegria da garotada, às catorze horas começava a matinê. Uma verdadeira festa para crianças e adolescentes. Um dos únicos programas liberados da companhia dos pais. A coisa era bem dividida, adultos à noite, garotada na matinê.
Tenho boas recordações do Cine Santa Helena, uma época em que, ir ao cinema, sempre era sinônimo de muita diversão, se ia ao cinema independente do filme que estava passando. Era a atração do domingo à tarde, fora isto só a algazarra que faziam os garotos, com todos os tipos de brincadeira de rua.
Normalmente as pessoas não se lembram, pelos menos as que têm que vasculhar em algumas décadas anteriores, quando e como foi sua primeira ida ao cinema. Eu me lembro. Foi em Monte Santo no dia 12 de outubro de 1958. Dois dias depois do meu aniversário. O filme, Branca de Neve e os Sete Anões. Minhas irmãs me levaram na matinê do domingo. A única coisa que me lembro é que, depois da tal bruxa madrasta aparecer, desatei num berreiro que só foi parar no final do filme. Fazendo as manas passarem o maior carão.
Hoje Monte Santo, como quase todas as cidades pequenas, não tem mais o Cine Santa Helena, virou uma popular loja de eletrodomésticos. Mas me lembro bem, na época era um prédio muito bonito. Tinha a platéia, os camarotes e o balcão, ou poleiro como era normalmente chamado por ser as cadeiras só de madeira sem estofamento e os ingressos vendidos a preços bem baratinhos.
Era exibido um filme todos os dias com apenas uma seção que normalmente começava às vinte horas. A partir das dezenove e trinta soava uma sirene, parecida com as usadas pelas fábricas e começava a tocar, através de um alto falante, músicas da época. Muitas dos cantoras e musicas que o Roberto cita no Musikal, eu ouvia antes de começar a exibição. Aos domingos, para a alegria da garotada, às catorze horas começava a matinê. Uma verdadeira festa para crianças e adolescentes. Um dos únicos programas liberados da companhia dos pais. A coisa era bem dividida, adultos à noite, garotada na matinê.
Tenho boas recordações do Cine Santa Helena, uma época em que, ir ao cinema, sempre era sinônimo de muita diversão, se ia ao cinema independente do filme que estava passando. Era a atração do domingo à tarde, fora isto só a algazarra que faziam os garotos, com todos os tipos de brincadeira de rua.
3 comentários:
me lembro dos meus pais, falando com nostalgia, do Cine Vera na Av. Agua Fria, Zona Norte.
Quando criança passava em frente e tinha a nítida impressão de que havia se transformado em um bordel.
Hoje em dia está fechado e, com a lei cidade limpa, nem o letreiro Cine Vera está mais lá...
Que bela lembrança... as matinês de cinema. Eram um dos acontecimentos mais esperados e curtidos da minha infância. Nem vou me delongar no comentário pois acho que vou roubar parte da idéia e escrever sobre as matinês...em Porto Alegre. Não chega a ser plágio descarado. Será apenas uma adaptação local.
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