Normalmente voltar a algum lugar é sempre muito bom, partindo do ponto de que estamos voltando por prazer, por ter gostado muito. Voltar a Buenos Aires foi uma festa. Se existe uma coisa que os portenhos devem se orgulhar é deste banho de cultura que sua capital oferece. Sente-se o impacto cultural nos pequenos detalhes, na beleza imponente dos edifícios com arquitetura do começo do século passado, ou até do final do século XIX, no cuidado com parques e jardins, no acúmulo de gente nas diversas livrarias da cidade ou nas salas de espetáculos lotadas.
Eu conheci a cidade somente no ano passado, pois sempre tive um senão contra ela, certo preconceito por ser América do Sul. Fiquei surpreso com o que vi e senti. A cidade praticamente me deixou de quatro. A ligação que fiz com algumas cidades européias foi quase instantânea, inclusive o jeito de ser do povo. A cidade me ganhou, curti cada detalhe do que vi. O novo e o antigo convivendo harmoniosamente e deixando a cidade com um visual bastante especial.
Nesta volta, já sem a surpresa do que ia encontrar, aproveitei mais intensamente os detalhes da cidade, não as atrações turísticas, somente o dia-a-dia, relaxar em um parque, jantar em bons restaurantes e comer aquela carne maravilhosa que não existe igual no mundo. Entrar em uma livraria, normalmente lotada, e ver as novidades, achar engraçado o nome com que eles batizaram alguns títulos conhecidos, ir a lojas de discos e xeretar nas estantes, achei coisas bastante interessantes e trouxe para o Roberto, como vocês viram em primeira mão no blog dele.
Voltar foi difícil, e para ajudar, quando chego ao aeroporto, em São Paulo, uma das primeiras coisas que ouço, vinda de uma televisão ligada no free shop, foi uma voz bastante conhecida e insuportável, dizendo que tudo era culpa da oposição e o mesmo blá-blá-blá de sempre. Só tive tempo de pensar – este é o mundo real, acorda.
Não me dei por vencido, virei para meu amigo e disse “quero fugir para Argentina” e imediatamente as boas recordações voltaram a minha mente.
Eu conheci a cidade somente no ano passado, pois sempre tive um senão contra ela, certo preconceito por ser América do Sul. Fiquei surpreso com o que vi e senti. A cidade praticamente me deixou de quatro. A ligação que fiz com algumas cidades européias foi quase instantânea, inclusive o jeito de ser do povo. A cidade me ganhou, curti cada detalhe do que vi. O novo e o antigo convivendo harmoniosamente e deixando a cidade com um visual bastante especial.
Nesta volta, já sem a surpresa do que ia encontrar, aproveitei mais intensamente os detalhes da cidade, não as atrações turísticas, somente o dia-a-dia, relaxar em um parque, jantar em bons restaurantes e comer aquela carne maravilhosa que não existe igual no mundo. Entrar em uma livraria, normalmente lotada, e ver as novidades, achar engraçado o nome com que eles batizaram alguns títulos conhecidos, ir a lojas de discos e xeretar nas estantes, achei coisas bastante interessantes e trouxe para o Roberto, como vocês viram em primeira mão no blog dele.
Voltar foi difícil, e para ajudar, quando chego ao aeroporto, em São Paulo, uma das primeiras coisas que ouço, vinda de uma televisão ligada no free shop, foi uma voz bastante conhecida e insuportável, dizendo que tudo era culpa da oposição e o mesmo blá-blá-blá de sempre. Só tive tempo de pensar – este é o mundo real, acorda.
Não me dei por vencido, virei para meu amigo e disse “quero fugir para Argentina” e imediatamente as boas recordações voltaram a minha mente.
4 comentários:
Depois de poucos dias nesta terra, aceito o convite - vamos fugir pra Argentina! Quem sabe até virar bandoleiro. Aqui ou lá fora tanto faz.
Que bonitinho, o obelisco de Buenos Aires. Que saudade!
O menino também viu as mocinhas do festival de cinema? Por isso que gostou tanto de lá! Apesar de bonzinho, parece ser bem descaradinho. Picante e saboroso - taradinho isso sim!
Também goste muito de Buenos Aires
quando fui lá. De tudo isto que tu falaste, da comida, da música, e até de um certo jeito "gaúcho" de ser.
Um amor e um certo tipo de orgulho pelas suas coisas, sua cultura, sua gente, suas tradições. Nunca esquecerei um espetáculo de tango que vi no "La Ventana". Até eu mesmo me surpreendi com a minha emoção...
Só irei a Buenos Aires em Maio do ano que vem .Aceito sugestões ,dá fugir da falta de dedos indo para lá?
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