Sou o único varão da ninhada de seis filhos de meus pais. As minhas irmãs têm bastante ligação comigo, até mais do que entre elas. Sempre gostei muito de todas e, suponho, elas de mim. Mas minha afinidade maior era com minha irmã mais velha. Quinze anos mais velha que eu, foi a babá durante a minha infância. Minha mãe era professora e lecionava todos os períodos e alguém precisava tomar conta do reizinho e a árdua tarefa acabou ficando com a pobre coitada. São varias as estórias que curtimos juntos, principalmente depois que eu cresci e a diferença de idade passou a não ter importância.
Teve uma época, no começo dos anos 70, que ela resolveu aprender a dirigir e comprar um carro. Um fuscão vermelho. Que na época era um show. Eu o achava lindo e me tornei um assíduo usuário do possante. Mais não é sobre minhas peripécias que quero escrever, isto daria uma série de estórias dignas das fotonovelas da época.
Apesar de tentar, dirigir não era o forte de minha irmã. Ela era, usando um bom termo daqueles tempos, um navalha. Dirigia mal e era bastante ousada. Teve um dia que íamos para o trabalho, ela dirigindo, o que raramente eu deixava, e ela resolveu ultrapassar uma Kombi caindo aos pedaços, que andava extremamente devagar. Engatou uma segunda e foi, mas não foi muito. Conseguiu chegar até a metade da ultrapassagem quando se deu conta que não conseguiria tal intuito antes da chegada de uma curva próxima. Para ajudar aparece um carro no sentido contrário. Ela não teve dúvidas, virou o volante para direita e bateu lateral com lateral e não desgrudava. Quase morri de susto. Eu e o pobre do rapaz que dirigia a Kombi ficamos colados lado a lado, um olhando para o outro com cara de bobo. Enquanto ela, serelepe tentava se afastar.
Outra vez estávamos voltando de um sítio de amigos e ela resolveu parar para abastecer. Não sei o que ela fez, mas quando me dei conta, o carro estava sendo arrastado pela Via Dutra, preso no pára-choque de um daqueles caminhões enormes. O tranco foi tão grande que arrancou da bomba de gasolina a mangueira que estava encaixada na boca do tanque do carro. Foi um corre-corre e uma gritaria danada. Todos com medo da tal bomba explodir porque jorrou gasolina para todos os lados.
Sua carreira como motorista não durou muito tempo, ela própria reconheceu que não era uma pessoa talhada para esta atividade. Depois de algumas batidas aqui, umas raladas acolá, ela encerrou sua carreira de condutora. Nunca mais dirigiu. Dizia sempre que com ela ao volante o mundo estava correndo sérios perigos. E dava boas risadas contando suas artes atrás de um volante.
Teve uma época, no começo dos anos 70, que ela resolveu aprender a dirigir e comprar um carro. Um fuscão vermelho. Que na época era um show. Eu o achava lindo e me tornei um assíduo usuário do possante. Mais não é sobre minhas peripécias que quero escrever, isto daria uma série de estórias dignas das fotonovelas da época.
Apesar de tentar, dirigir não era o forte de minha irmã. Ela era, usando um bom termo daqueles tempos, um navalha. Dirigia mal e era bastante ousada. Teve um dia que íamos para o trabalho, ela dirigindo, o que raramente eu deixava, e ela resolveu ultrapassar uma Kombi caindo aos pedaços, que andava extremamente devagar. Engatou uma segunda e foi, mas não foi muito. Conseguiu chegar até a metade da ultrapassagem quando se deu conta que não conseguiria tal intuito antes da chegada de uma curva próxima. Para ajudar aparece um carro no sentido contrário. Ela não teve dúvidas, virou o volante para direita e bateu lateral com lateral e não desgrudava. Quase morri de susto. Eu e o pobre do rapaz que dirigia a Kombi ficamos colados lado a lado, um olhando para o outro com cara de bobo. Enquanto ela, serelepe tentava se afastar.
Outra vez estávamos voltando de um sítio de amigos e ela resolveu parar para abastecer. Não sei o que ela fez, mas quando me dei conta, o carro estava sendo arrastado pela Via Dutra, preso no pára-choque de um daqueles caminhões enormes. O tranco foi tão grande que arrancou da bomba de gasolina a mangueira que estava encaixada na boca do tanque do carro. Foi um corre-corre e uma gritaria danada. Todos com medo da tal bomba explodir porque jorrou gasolina para todos os lados.
Sua carreira como motorista não durou muito tempo, ela própria reconheceu que não era uma pessoa talhada para esta atividade. Depois de algumas batidas aqui, umas raladas acolá, ela encerrou sua carreira de condutora. Nunca mais dirigiu. Dizia sempre que com ela ao volante o mundo estava correndo sérios perigos. E dava boas risadas contando suas artes atrás de um volante.
4 comentários:
meu querido tinha escrito um documentario , mas como sou ml em comp. apaguei...por isso este será maIS curto. Nossa queridissima irmã,pois a tenho de coração mais que qqr outra , e agora vc né....e um outro ai que é por demais ....coisas de familia né?
tenho certeza que ela tbm riu muito dessas lembranças ... continue ,pois faz bem ao coração e de certa forma me fez matar a saudades que sempre guardamos no fundo da alma por entes tão queridos e que não estão ao alcance das mãos , apenas do coração... amo todos vcs muitoooooooooo
Muito bacana o post. Mas, graças a Deus que você sobreviveu para contar as histórias para a gente.
Talvez por ser conteporâneo desta época citada no post, talvez pelo fato de meus 2 primeiros carros terem sido "Fuscas", tenho um carinho muito especial quando vejo um...
Para mim, é um clássico, como a caneta "BIC".
O primeiro carro do meu irmão foi um fusca branco ,apelidomos de FRANK.N.EINSTEIN.Foi bom ler seu post me troxe lembranças boas ,e eu como irmã mais nova e única só pertubava
Postar um comentário