Lendo uma notícia hoje pela manhã no UOL, a impressão que eu tive é de que o mundo só gira. Gira trezentos e sessenta e cinco ou seis vezes e algumas coisas permanecem exatamente iguais.
Desde que me conheço por gente, e isso faz muito tempo, descer para o litoral no final do ano, sempre foi um martírio. Horas e horas em um engarrafamento louco. Pessoas passando mal a beira da estrada, com sede, fome, fazendo as necessidades no mato, crianças desidratadas e todos extremamente irritados por estarem passando por aquilo. Antigamente, eu ficava bastante revoltado com as notícias, quando as lia. Achava um absurdo esta falta de infra-estrutura na operação descida, que não era programada pelas autoridades.
Com o passar do tempo, com a repetição da mesma ladainha, falando exatamente das mesmas atrocidades cometidas contra os pobres viajantes que se lançam nesta epopéia alucinada da viagem de decida para o litoral, resolvi mudar minha opinião a respeito do assunto.
Primeiro que eu não tenho uma inteligência superior a das pessoas que se aventuram na romaria. Elas podem pesar exatamente como eu e sossegar o facho em casa. Está certo eu não gosto de praia, mas acho que não entrava nesta nem para ir para o lugar que eu mais gosto no mundo, que não vou falar aqui para não parecer pedante.
Outra. Eu acho que já virou institucional o folclore do número de horas que se gasta para atravessar os míseros cem quilômetros. Parece que cada pessoa quer desperdiçar mais tempo que outra. A concorrência pelo pior. Merecendo o pódio aquelas que, coitadas, passaram a virada do ano na estrada.
Então hoje ao invés de me condoer com as pobres criaturas que se lançam nesta empreitada, só tenho um pensamento – que no ano que vem seja tudo igual, vocês escolheram.
Desde que me conheço por gente, e isso faz muito tempo, descer para o litoral no final do ano, sempre foi um martírio. Horas e horas em um engarrafamento louco. Pessoas passando mal a beira da estrada, com sede, fome, fazendo as necessidades no mato, crianças desidratadas e todos extremamente irritados por estarem passando por aquilo. Antigamente, eu ficava bastante revoltado com as notícias, quando as lia. Achava um absurdo esta falta de infra-estrutura na operação descida, que não era programada pelas autoridades.
Com o passar do tempo, com a repetição da mesma ladainha, falando exatamente das mesmas atrocidades cometidas contra os pobres viajantes que se lançam nesta epopéia alucinada da viagem de decida para o litoral, resolvi mudar minha opinião a respeito do assunto.
Primeiro que eu não tenho uma inteligência superior a das pessoas que se aventuram na romaria. Elas podem pesar exatamente como eu e sossegar o facho em casa. Está certo eu não gosto de praia, mas acho que não entrava nesta nem para ir para o lugar que eu mais gosto no mundo, que não vou falar aqui para não parecer pedante.
Outra. Eu acho que já virou institucional o folclore do número de horas que se gasta para atravessar os míseros cem quilômetros. Parece que cada pessoa quer desperdiçar mais tempo que outra. A concorrência pelo pior. Merecendo o pódio aquelas que, coitadas, passaram a virada do ano na estrada.
Então hoje ao invés de me condoer com as pobres criaturas que se lançam nesta empreitada, só tenho um pensamento – que no ano que vem seja tudo igual, vocês escolheram.
3 comentários:
Concordo com você.Apesar de amar praia,nem pensar em aventurar nesta jornada e depois ,quando horas após conseguir chegar,encontrar a areia tomada por seres brancos ,com bronzeado executivo,se lambrecando de filtro solar para diminuir o vermelho camarão.UFA!!!Não ,não e não.
Eu também tenho pânico de trânsito, mas amo de paixão o mar, como quase todo mineiro (sobretudo os mais distantes do dito cujo). Felizmente, conseguimos ir e voltar fora de horários de pico, e conseguimos desfrutar do feriado na praia com muito menos trânsito do que em outras ocasiões menos disputadas!
e vc viu o congestionamento da volta???
loucura!!
bjs
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