Monte Santo de Minas
Há tempos atrás, em minha terra, existia uma festa muito famosa na região, a de Nossa Senhora Aparecida. Naturalmente ela acontecia no mês de outubro, de três a doze mais precisamente. O gran finale acontecia, naturalmente, no dia da santa com festejos que traziam à cidade um grande número de visitantes.
Eu nasci durante esta festa. O ano, deixa quieto. E graças a uma antecipação de 02 dias vocês não estão lendo textos do Aparecido. Era o desejo de meu pai, se eu nascesse dia doze. Ainda diante de um impasse, prevaleceu o bom senso de minha mãe que resolveu me batizar com o nome do meu pai. Ela dizia que o havia convencido praticamente, no leito, na hora do parto.
Sou o sexto filho, depois de uma série interminável de meninas. Então, imaginem a felicidade com o nascimento do rebento. Nasci à noite, na hora da festa. Festa que meu pai parou para anunciar nos alto-falantes, que eram bem comuns em festas da época, o nascimento do Júnior.
Contam as pessoas mais velhas de Monte Santo, que ele invadiu a quadra onde acontecia o festerê e com sua Harley-Davidson, ficou fazendo círculos, muito barulho e gritaria. E não sossegou até conseguir parar a festa para fazer o anúncio. Radiante de felicidade. Com certeza não sabia, naquela hora, a encrenca que havia arrumado.
Com todo este acontecimento eu fiquei uma pessoa bastante conhecida na cidade. Era o filho do Otavio da festa. Esta fama me acompanhou durante muito tempo. Até a poucos anos atrás quando ainda visitava minha cidade com certa assiduidade, era só falar para alguém com mais idade que era o filho do Otavio que já vinha logo em seguida a pergunta, o da festa?
Fama é fama. E os caminhos para ela são os mais variados possíveis.
Eu nasci durante esta festa. O ano, deixa quieto. E graças a uma antecipação de 02 dias vocês não estão lendo textos do Aparecido. Era o desejo de meu pai, se eu nascesse dia doze. Ainda diante de um impasse, prevaleceu o bom senso de minha mãe que resolveu me batizar com o nome do meu pai. Ela dizia que o havia convencido praticamente, no leito, na hora do parto.
Sou o sexto filho, depois de uma série interminável de meninas. Então, imaginem a felicidade com o nascimento do rebento. Nasci à noite, na hora da festa. Festa que meu pai parou para anunciar nos alto-falantes, que eram bem comuns em festas da época, o nascimento do Júnior.
Contam as pessoas mais velhas de Monte Santo, que ele invadiu a quadra onde acontecia o festerê e com sua Harley-Davidson, ficou fazendo círculos, muito barulho e gritaria. E não sossegou até conseguir parar a festa para fazer o anúncio. Radiante de felicidade. Com certeza não sabia, naquela hora, a encrenca que havia arrumado.
Com todo este acontecimento eu fiquei uma pessoa bastante conhecida na cidade. Era o filho do Otavio da festa. Esta fama me acompanhou durante muito tempo. Até a poucos anos atrás quando ainda visitava minha cidade com certa assiduidade, era só falar para alguém com mais idade que era o filho do Otavio que já vinha logo em seguida a pergunta, o da festa?
Fama é fama. E os caminhos para ela são os mais variados possíveis.
5 comentários:
Olha só, Monte Santo existe, tem
foto e tudo!
Eu já estava pensando que era uma
lenda, um lugar idealizado, tipo uma Shangri-La...
Que bom que teu pai cedeu às ponde-
rações da tua mãe!! Não sei se eu
gostaria de ter um amigo que se
chamasse A-PA-RE-CI-DO...
Eu também prefiro Otávio. Sorte a sua de ter chegado mais cedo!
Olha não tenho predileção pelo nome de Aparecido. Mas o apelido de Cidão ia ser o uó do borogodó, cara.
Em tempo: seu pai devia ser muito chique chegando na festa de N.Sra. de Harley!
Conheço sua terra ,batante hospitaleira.Ainda tem os doces de leite cremoso com queijo??Mas Aparecido ninguém merece!!!
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