Hoje pela manhã lendo o Três Marias, me veio na lembrança um local muito agradável de minha infância. E como coisa agradável para criança é brincadeira ou doce, imediatamente pulei meus pensamentos para as guloseimas que existiam na época. Eram coisas bastante simples, nada sofisticadas, sem talvez o cuidado como são fabricadas hoje em dia, mas eram muito boas, e bonitas.
Fora as famosas balas citadas pela amiga, a quantidade de doces era bem grande. Tinha uma bala que era feita não sei do que, mas eu achava uma delícia, eram uns bonequinhos transparentes parecendo de vidro, azedinhas que até davam arrepios. Outra maravilha era o doce de abóbora, aquele que tem uma casquinha dura por fora e molinho por dentro em formato de coração, do mesmo jeito existia o doce de batata doce. Tinha doce de leite, pé-de-moleque, as balas de coco, balas moles e duras com receio dentro, garrafinhas de chocolate recheadas com licor, uma loucura. Os sorvetes não existiam iguais, eram de fabricação própria e tinha de diversos sabores, alguns até feitos com a fruta natural. Eram de palito, bem baratinho, ou copinho, mais caros e mais sofisticados. Uma tentação para a criançada.
Todas estas delícias estavam reunidas, no que para mim na época era o melhor lugar do mundo, no Seu Basílio. O lugar era um misto de sorveteria, doceira e mercearia. Sendo que a última era a que menos interessava. Se o local tinha algum nome eu não sei, pra mim sempre foi “lá no Seu Basílio”. Entrar no local era sempre muito bom. Nas minhas lembranças tudo era muito colorido, gostoso e cheiroso. O cheiro era uma coisa a parte, um misto de doce e salgado, por causa da mercearia. Até hoje ainda lembro o cheiro bom que tinha.
Então para mim Seu Basílio não é uma pessoa, apesar de ter sido um velhinho bastante simpático, era o lugar onde eu podia saborear ou olhar com olhos compridos todas as delícias do mundo. Sim, eu era uma criança bastante gulosa.
Fora as famosas balas citadas pela amiga, a quantidade de doces era bem grande. Tinha uma bala que era feita não sei do que, mas eu achava uma delícia, eram uns bonequinhos transparentes parecendo de vidro, azedinhas que até davam arrepios. Outra maravilha era o doce de abóbora, aquele que tem uma casquinha dura por fora e molinho por dentro em formato de coração, do mesmo jeito existia o doce de batata doce. Tinha doce de leite, pé-de-moleque, as balas de coco, balas moles e duras com receio dentro, garrafinhas de chocolate recheadas com licor, uma loucura. Os sorvetes não existiam iguais, eram de fabricação própria e tinha de diversos sabores, alguns até feitos com a fruta natural. Eram de palito, bem baratinho, ou copinho, mais caros e mais sofisticados. Uma tentação para a criançada.
Todas estas delícias estavam reunidas, no que para mim na época era o melhor lugar do mundo, no Seu Basílio. O lugar era um misto de sorveteria, doceira e mercearia. Sendo que a última era a que menos interessava. Se o local tinha algum nome eu não sei, pra mim sempre foi “lá no Seu Basílio”. Entrar no local era sempre muito bom. Nas minhas lembranças tudo era muito colorido, gostoso e cheiroso. O cheiro era uma coisa a parte, um misto de doce e salgado, por causa da mercearia. Até hoje ainda lembro o cheiro bom que tinha.
Então para mim Seu Basílio não é uma pessoa, apesar de ter sido um velhinho bastante simpático, era o lugar onde eu podia saborear ou olhar com olhos compridos todas as delícias do mundo. Sim, eu era uma criança bastante gulosa.
3 comentários:
Lendo teu post de hoje, fui parar no "Bar Democrata", que era o meu "Seu Basílio".Era uma bar e restaurante de esquina e os donos moravam na parte de cima.
Lá também vendiam sorvete feito por eles, Seu Guerino e Seu Antônio; tinha os tais doce de abóbora e o de batata doce, o meu preferido; era meio branco, meio cinza, cor de vela. Tinha na parede umas prateleiras em formato de degraus, onde ficavam umas garrafas de "Undemberg", "Vermouth Cinzano" e "Aguardente Praianinha", sucesso na época... Mariolas e outros doces bem caseiros trazidos da colônia italiana, de onde eram os donos do bar.
Que tempo bom...
Que bom que pude trazer boas lembranças á você.No meu bairro também tinha um local como o seu Basílio,só que não me recordo o nome.
Durante a minha infância morávamos em um local estritamente residencial. Num raio de 1 km haviam apenas dois locais semelhantes ao seu Basílio. O armazém do seu Lippo e a padaria Vitória. Os dois juntos preenchiam os critérios de ter tudo o que tu descreveste. E ainda tinha os pães de mel em formato de coração. Acho que na época o formato de coração fazia sucesso.
Postar um comentário