Silêncio, ele está dormindo
Vejam como é lindo
Sua majestade, o neném!
A casa já tem novo dono
Novo rei no trono
Sua majestade, o neném!
Parece com papai
Com a mamãe também
Parece com a vovó
Não, não parece com ninguém
Ele, é ele só
Sua majestade, o neném!
Eu não me lembro de nada. Acho que o vexame foi tamanho que eu deletei da memória. Contam as más línguas que cantando estes versinhos, com cinco anos de idade, eu me apresentei em uma festa de Nossa Senhora Aparecida lá nos fundões das Gerais. O fato aconteceu bem no dia de meu aniversário. Dizem que de calças curtas e gravatinha borboleta eu fui a sensação da noite.
Tudo o que sei deste episódio chegou aos meus ouvidos através de outras pessoas, mãe (orgulhosíssima), irmãs mais velhas e amigos conterrâneos. Meus talentos para música foram descobertos por uma prima de minha mãe que estava organizando o show da festa. Ela precisava de uma criança para cantar e “mamãezinha querida” se apressou logo em oferecer seu rebento. Deu certo, ela me ouviu e gostou bastante. Vários ensaios foram feitos para sincronizar minha voz com a música que naturalmente naquele tempo era ao vivo.
Uma coisa é certa, eu tinha uma boa voz. Depois do acontecido me arranjaram uma vaga no coral da igreja matriz. Cantei neste coral até os dez anos quando me mudei da cidade. Recordo-me de ter feito belos solos em missas dominicais. Não me lembro de ter sonhos em ser cantor nesta época. Tudo mudou com a chegada da adolescência, a bela voz infantil deu lugar à outra que só fica bem nos sussurros.
Cantar nunca mais. Agora só no chuveiro e assim mesmo tem sempre alguém reclamando e pedindo para eu não me empolgar.
PS: A música foi gravada pelo Trio Nagô e é da dupla Klécius Caldas e Armando Cavalcante.
Vejam como é lindo
Sua majestade, o neném!
A casa já tem novo dono
Novo rei no trono
Sua majestade, o neném!
Parece com papai
Com a mamãe também
Parece com a vovó
Não, não parece com ninguém
Ele, é ele só
Sua majestade, o neném!
Eu não me lembro de nada. Acho que o vexame foi tamanho que eu deletei da memória. Contam as más línguas que cantando estes versinhos, com cinco anos de idade, eu me apresentei em uma festa de Nossa Senhora Aparecida lá nos fundões das Gerais. O fato aconteceu bem no dia de meu aniversário. Dizem que de calças curtas e gravatinha borboleta eu fui a sensação da noite.
Tudo o que sei deste episódio chegou aos meus ouvidos através de outras pessoas, mãe (orgulhosíssima), irmãs mais velhas e amigos conterrâneos. Meus talentos para música foram descobertos por uma prima de minha mãe que estava organizando o show da festa. Ela precisava de uma criança para cantar e “mamãezinha querida” se apressou logo em oferecer seu rebento. Deu certo, ela me ouviu e gostou bastante. Vários ensaios foram feitos para sincronizar minha voz com a música que naturalmente naquele tempo era ao vivo.
Uma coisa é certa, eu tinha uma boa voz. Depois do acontecido me arranjaram uma vaga no coral da igreja matriz. Cantei neste coral até os dez anos quando me mudei da cidade. Recordo-me de ter feito belos solos em missas dominicais. Não me lembro de ter sonhos em ser cantor nesta época. Tudo mudou com a chegada da adolescência, a bela voz infantil deu lugar à outra que só fica bem nos sussurros.
Cantar nunca mais. Agora só no chuveiro e assim mesmo tem sempre alguém reclamando e pedindo para eu não me empolgar.
PS: A música foi gravada pelo Trio Nagô e é da dupla Klécius Caldas e Armando Cavalcante.
15 comentários:
Com que estamos diante de um "quase" Pavarotti-mirim. Pena que a mudança de voz não ajudou muito. Imaginem a quantidade de cds de axé-reggae de graça em casa.
PS: não existe uma versão que substitua o nénem por vovô?
lol isso e que era um menino prodigio da musica :)
Beijufas
Um Pavarotti por descobrir, ehhhh ...
Bjo
Tanto se vai modificando na nossa vida, mas se umas portas se fecham outras de abrem, algo por descobrir ainda por ai, quem sabe talvez um pintor, poeta ou simplesmente um sensível ser
beijos
Pena que a cena não foi registrada, episódios como esses são únicos.
Com certeza outros dons foram revelados, depois você nos conta.
Um excelente domingo!!!
Beijos e flores!!!
Há outras formas de cantar. Por exemplo, fazendo nascer palavras como as que escreves. Sorri com elas.
Um beijo.
isso me fez voltar no tempo...nem me lembrava mais que conhecia esta m�sica...
...que graça!
Nada mais lindo que uma criança afinada cantando!
Pena você ter desistido...
Beijos de luz!!!
Fofinho ,mas agente cresce não é??
Cantar faz sempre bem...
um abraço.
Passei para deixar uma beijoca e desejar boa semana
Beijufas
Voz que fica bem em sussuros é, de certeza, ainda, uma bela voz.
Um beijo.
E porquê "Cantar nunca mais" se foi um sucesso ?
Foi pena ter desistido...Hoje teriamos,certamente, uma voz sussurrada a deliciar-nos!
Beijo carinhoso,querido Otávio
Caramba!
que recordação gostosa de se escutar. É muito bom sabermos das coisas que fizemos pelas mãos do outro e que, mesmo não estando integralmente na nossa lembrança, temos a certeza de que fez parte na nossa formação. Muito legal.
Gostei do seu espaço. Voltarei mais vezes.
Aninha diz.
puxa!apos tantos anos, foi realmente uma big surpresa saber da sua cantoria... pagava p/ ve-lo em tal façanha...que mico!!! apesar de ser(era né) mtooooo famosa e aparecia uma multidão p/ tal evento...
Bjus
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