terça-feira, 18 de março de 2008

Nostalgia lusitana.

Lisboa - 2004

Uma singela homenagem aos amigos de além-mar. E também para matar a saudade. Já está na hora de voltar.

Um bom dia a todos.

sábado, 15 de março de 2008

Respondendo desafios.

Desafio do Três Marias.

A amiga Adriana me passou este desafio

Que horas são?
10:50

Nome?
Otávio.

Quantas velas pôs no seu último bolo de anos?
Inúmeras.

Tatuagens?
Não. Nem tenho idade para isto.

Piercings?
Não mesmo.

Já foi a AFRICA?
Não.

Já ficou bêbedo?
Algumas vezes, mas quando eu era muito, muito jovem.

Já chorou por alguém?
Sim. Que atire a primeira pedra quem nunca chorou por amor.

Peixe ou carne?
Peixe e muita carne.

Praia ou campo?
Campo.

Cerveja ou Champanhe?
Champanhe, lógico!

Meio cheio ou Meio vazio?
Bem cheio!

Música preferida?
Qualquer uma que tenha uma mulher de língua espanhola sofrendo.

Filme preferido?
Tenho uma lista.

CD preferido?
Acho que a resposta da música era para ser colocada aqui.

Flores?
Begônias.

Vícios e manias?
Coca Cola. Muitas manias.

De quem recebeu este questionário?
Da Adriana do Três Marias.

Quais são os seus amigos que vivem mais longe?
Todos que vivem em Portugual.

Melhor amiga (o)?
Odilon, Roberto.

Deixa o telefone tocar muito ou pouco, antes de atender?
Pouco.

Mulher bonita?
Tenho uma lista imensa.

Homem Bonito?
Eu, lógico!

O pior sentimento do mundo?
Ódio.

O melhor sentimento do mundo?
Amor.

O que é que mais detesta?
Ironia.

Qual é o seu primeiro pensamento ao acordar?
Mais um!

Uma coisa que não tira nunca?
Minha corrente com medalha de Nossa Senhora.

O que é que tem debaixo da cama?
Uma sobra da madeira do rodapé.

Quem é que acha que vai responder a este desafio mais depressa?
Os amigos.

Quem é que talvez não lhe responda ?
Um monte de gente.

Quem é que de certeza lhe vai responder?
Esta eu não sei mesmo.

Quem é que gostava que lhe respondesse?
Todos.


Desafio do Suspiros Angelicais.

Agora, mais um desafio passado, desta vez pela amiga Querubina

Apanhe o livro mais próximo, vá até à página 18 e escreva a 4ª linha:
Responderia às suas perguntas, chamou a polícia. Estendeu as mãos.

Sem olhar, que horas são?
10:30

Depois de olhar?
10:38

Antes de responder a este questionário, que estavas a fazer?
Comprando carne.

Que barulho ouves para além do computador?
Alguém martelando em algum lugar.

Quando saíste pela última vez? Onde foste?
Fui até o açougue comprar carne.

Esta noite sonhaste com alguma coisa?
Não sei, não lembro de meus sonhos.

Quando soltaste uma boa gargalhada pela última vez?
Faz uns cinco minutos.

O que há nas paredes do local onde te encontras?
Nada, são paredes brancas.

Se ficasses milionária durante a noite, qual seria a primeira coisa que comprarias?
Uma passagem para Europa.

Qual foi o último filme que viste?
Piaf – Uma história de amor.

Viste alguma coisa de estranho hoje?
Até agora não, mas com certeza vou ver.

O que pensas deste questionário?
Compridinho, não?

Gostas de dançar?
Sim.

Qual foi a última coisa que viste na televisão?
Ontem a novela.

Qual seria o nome da tua filha se tivesses uma?
Acho que não vou mais ter uma filha.

Qual seria o nome do teu filho se tivesses um?
Nem filho.

O que estás a usar?
Só roupas de grife (hehehe).

Vais passar o questionário a quem?
Acho que a esta altura todos já responderam. Mas passo a quem queira responder.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Vamos fazer fila?


Ontem, dia 11 de março, foi instituído o dia da fila indiana, em Pequim. Como não se tem o hábito de formação de filas na capital chinesa, impera uma confusão generalizada diante dos locais onde seria necessário um pouco de organização. De olho nos jogos olímpicos os organizadores resolveram fazer uma espécie de treinamento com a população. Assim, todos os dias 11 de cada mês vai haver filas em Pequim. O dia foi escolhido como um símbolo que sempre lembrará uma fila, um 1 atrás do outro.

Apesar de ser sempre um transtorno, ninguém gosta, mas é a maneira mais civilizada de se ter acesso aos locais de muito fluxo de gente. Fico imaginando a situação dos chineses, serem convidados a aprender a formar uma fila porque vai haver um evento de proporções mundiais em sua terra e os organizadores não querem que o mundo noticie um fato que era bastante comum até o dia 10 – confusão em locais públicos. O pessoal não deve estar gostando por lá.

Hábito de um povo é hábito de um povo. Por aqui, principalmente em São Paulo, deveria ser instituído o dia da fila organizada. Se existe uma coisa que o povo desta cidade sabe fazer é fila. Basta ter duas pessoas paradas esperando que logo já apareçam uma terceira e um quarta. O povo adora uma fila. Para tudo tem fila, no cinema, no banco, no supermercado, no teatro e nos postos de saúde, imensas, por sinal. Há fila de carros em posto de gasolina e até em carrinho de cachorro-quente tem fila. Portanto, o problema não é a falta de fila e sim a falta de organização nelas. Existem raríssimas exceções, mas o normal é ser uma baderna, com falta de respeito para com os que estão atrás, “guardação de lugar” para mais de vinte amigos e familiares. Você acaba achando que tem cinco pessoas na frente e descobre mais tarde, depois de esperar meia hora, que na realidade tem vinte e cinco, é um desaforo. Sempre tem uns espertinhos que se encostam junto dos primeiros e depois de alguns minutos juram que estavam ali desde o início.

Enfim, brasileiro já sabe e gosta de fazer fila, o que se precisa é de filas organizadas. Vou começar uma campanha para instituição do Dia da Fila Organizada. Acho que para obter bom resultado, o treinamento por aqui terá que ser, pelo menos, semanal. E, como na China, vai ter gente que não vai gostar.

segunda-feira, 10 de março de 2008

O realejo.

Alguém sabe o que é buscar a sorte com o piriquitinho verde do realejo? Acho que as pessoas mais novas não sabem nem do que se trata. Principalmente aquelas que sempre moraram em grandes centros. Eu como nasci e passei minha infância inteira nos fundões das Gerais, vivia correndo por todos os lados atrás da pessoa que carregava o tal instrumento com o misterioso periquito verde. Normalmente era um senhor e para mim, devido a diferença de idade, parecia ser sempre o mesmo velho.

O instrumento musical era uma espécie de órgão com o mecanismo de uma caixa de música e o som amplificado. Quando era girada a manivela, para dar corda ao instrumento, ele logo emitia um som característico. E todos já sabiam que tinha um realejo na cidade.

Acompanhava-mos o “velho do realejo” praticamente o dia todo. Para a criançada era uma diversão. Toda a vez que uma pessoa era convencida a tirar a sorte era uma festa. O velho rodava a manivela, a música começava e logo o piriquitinho já se arrepiava todo começando a dar voltinhas até resolver pegar com o bico, um dos papéis que ficavam dentro de uma gavetinha. Um momento de suspense de quase parar o coração e o velho então tirava do bico do bicho e entregava a pessoa a sua frase de sorte. “Vai encontrar um grande amor”, “Vai ter bastante sorte no emprego” e todo mundo festejava com palmas e vivas. Nunca soube de pessoas para quem os papeizinhos trouxessem notícias ruins.

Hoje pela manhã eu estava andando na rua e ouvi um som bastante parecido com o do velho realejo. Lógico que não era um realejo, impossível ser um em plena Avenida Paulista. Olhei, procurei e fiquei sem saber o que era. Mais foi muito bom ouvir aquele som. Fez-me muito bem. Imaginação? Não sei, o que sei é que fui imediatamente transportado para as ruas de paralelepípedos de minha cidadezinha, e senti muita saudade do “velho do realejo”.

Acho que estou ficando velho. Sem realejo.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Minha época de Aladim.

Depois que terminei meu período no exército, comecei a procurar o primeiro emprego. Antes disso eu trabalhei e muito com meu pai. Aliás, trabalhei e briguei porque não queria ser um mecânico em uma oficina que ele tinha. Enfim coisas de pais e sucessão, foi um período bastante traumático, mas passou.

Bom de volta ao meu primeiro emprego. Foi em uma galeria de arte, ambiente completamente diferente e muito estimulante. A galeria vendia quadros, óbvio, e tapetes persa. Foi o meu primeiro contato com gente com bastante dinheiro. Na época, como qualquer produto superfulo os tapetes eram importados com uma taxa exorbitante. Só quem podia comprar tapetes desta qualidade era gente de muito dinheiro.

Como minha função incluía, além da venda a entrega da mercadoria nas casas dos compradores, conheci casa e apartamentos imensos e muito bonitos. A nata do Casa e Jardim brasileira. O que me encantava na nova atividade eram os tapetes, não conseguia admitir na minha cabeça que as pessoas colocassem no chão, para todo mundo pisar, verdadeiras obras de arte. Cada um mais bonito que o outro, dos desenhos geométricos aos florais, todos me deixavam encantado.

Aprendi bastante neste meu primeiro emprego. Hoje não me lembro de quase nada que aprendi. Na época chegava a arriscar, só de olhar para o tapete e dependendo do desenho, de que região era sua procedência. Conseguia distinguir um tapete razoável de um muito bom, só de olhar para sua coloração e o tamanho dos pontos em que fora tecido. Já era quase um expert.

Daí acabou o milagre econômico, os clientes começaram a rarear e eu fui seguir o que na época era o must profissional – área de recursos humanos. Mas isto já é uma outra estória.

quarta-feira, 5 de março de 2008

As borbulhas do champanhe.

Desde que vi, através da janela de um trem a caminho de Reims, na Champanhe, a cidade de Epernay, fiquei bastante curioso a respeito do champanhe, o líquido que seduz multidões no mundo. Estava escrito no meu guia de viagem que a cidadezinha era completamente sem atrativos turísticos e que a única razão para uma visita seria para meter-se nas diversas caves de calcário e provar o néctar dos deuses. A cidade é totalmente dominada pela indústria do champanhe, um dos mais rentáveis negócios do mundo a ponto de ter a renda per capita mais alta da França.

E como uma curiosidade puxa outra, um devaneio deságua em outro, acabei por ficar bastante curioso de como as borbulhas eram colocadas dentro da preciosa garrafa. Como sou um zero a esquerda em química, para mim era um mistério a formação do tal gás, visto que pela idade que já existe a bebida, não poderia ser um processo industrializado. E nem ficaria bem em um produto tão refinado. Com material pesquisado suficiente e sem pretensões de ser um entendido na arte, coloco abaixo para vocês as informações que sanaram minha curiosidade.

O método champenoise

Para produzir borbulhas, o champanhe tem que passar por um processo de fermentação dupla. Primeira fermentação – o vinho base feito de uvas ácidas é fermentado entre 20 e 22 ºC em barris de carvalho. Depois, são retirados os sedimentos e mantido em temperaturas mais frias para clarear. O vinho é engarrafado e o liqueur de tirage (açúcar, vinho e fermento), é acrescentado. Segunda fermentação – as garrafas são armazenadas durante um ano ou mais em adegas de calcário. O fermento transforma o açúcar em álcool e óxido de carbono, que produz as borbulhas. As células do fermento morrem e as garrafas são levemente batidas todos os dias. A retirada final dos depósitos é feita pelo processo dégorgement (o gargalo é mergulhado em salmoura no ponto de congelamento e o bloco de sedimentos é removido). Adiciona-se um pouco de açúcar (liqueur d’expédition) para ajustar o sabor adocicado antes da última rolha. Voilá!

Enfim é isto, agora como uma boa desculpa, se eu fosse vocês, sairia correndo e compraria uma boa garrafa, de uma boa safra só para se deliciarem com as tais borbulhas.

segunda-feira, 3 de março de 2008

Desafio dos dez títulos

Só um louco para dar ouvidos ao Odilon, mas como diz o ditado – de médico e louco, todo mundo tem um pouco, então lá vai:

"Estes são os FATOS E FOTOS de um pedaço de minha vida. Aliás, uma das coisas que gosto muito de fazer, contemplar cada fato com A ARTE DA FOTOGRAFIA.

Tudo começou na minha infância quando as coisas mais importantes eram A GABIROBA E O BURACÃO. O resto parece que não existia. Nem um beijinho, um SELINHO AMIGO das meninas da turma tinha tanto sabor de aventura quanto ir brincar em um lugar proibido. Foi naquela época que comecei a sentir que determinados acontecimentos da vida têm que ter um registro. Eu precisava desesperadamente de uma máquina fotográfica.

Pedi aos meus pais, e tanto insisti, chorei e prometi que consegui uma Xereta, uma pequena máquina fotográfica muito comum naquelas épocas. Sentia-me o dono do mundo uma vez que poderia, só com um clic, guardar parte dele. Era muito bom poder registrar todas as novidades que aconteciam na minha vida. A impressão que eu tinha é que tudo iria tornar realidade, deixaria de ser uma ILUSÃO DE ÓTICA.

Bom, e lá fui eu, máquina pendurada no pescoço, em busca da minha primeira aventura. Fui direto encontrar meus amigos na lanchonete do Seu Meme, uma que existia no centro da cidade. Logo que entrei no NAMORADO’S MEME vi as três meninas, Maria Julia, Maria de Fátima e Maria do Carmo. Lindas, minha vontade era de clicar os três rostinhos de imediato, era um desafio, pensei comigo o verdadeiro DESAFIO DO TRÊS MARIAS. Olhei para o lado e vi meu amigo Luis e fui ansiosamente procurar sua ajuda. Ele propôs que déssemos uma flor para elas e, depois pediríamos para fotografá-las. E assim foi, enquanto elas aceitavam A FLOR DO LUIS, eu tirava minha primeira fotografia.

Agora SÓ UM ESCLARECIMENTO, COMEUGARROLEMORREU é impossível de combinar com qualquer outra palavra, então fico por aqui."



Desafio cumprido.

domingo, 2 de março de 2008

A flor do Luis.

Um dos principais símbolos de poder e soberania, bem como de pureza de corpo e alma, era a flor-de-lis. Bastante cultuada na França medieval, sempre houve discussão a respeito da planta que teria dado origem à famosa figura de três pétalas que tanto marcou a história francesa. O enigma – seria o lírio ou a íris?

Algumas referências afirmam que a íris é a flor-de-lis. Existe uma grande semelhança entre elas, principalmente no perfil. A história conta que Luís VII adotou o desenho de uma íris como seu emblema durante as Cruzadas. Este símbolo era chamado de "fleur-de-louis" como referência a flor e ao nome do rei. Daí a origem do nome fleur-de-lis. A sua representação, como uma flor de três pétalas, tinha o significado da fé, sabedoria e valor, sendo adotada como emblema em honra à Santíssima Trindade.

Outras correntes vão para o lado do lírio. Os espanhóis já usam a tradução do nome para flor del lírio e defendendo, neste caso, o lírio como sendo a verdadeira flor-de-lis. Existe uma bonita lenda que ajuda a reforçar esta idéia, - no ano de 496 d.c., um anjo ofertou a Clóvis, então Rei do Francos, um lírio e ele como ato de fé se converteu ao cristianismo.

Existe ainda a interpretação de que ela teve sua origem na flor-de-lótus, do Egito. Outros referem uma inspiração na alabarda, um ferro de três pontas que era fincado nos fossos ou covas para espetar quem caísse por ali. Desta forma, a origem do famoso símbolo francês até hoje não foi esclarecida, ninguém afirma com certeza se é uma íris germânica, uma planta da família da Iridáceas com origem na Europa, ou se uma lilium pumilum da família das Liliáceas, originárias da Ásia.

Agora um fato já é notório no mundo da botânica - a flor-de-lis, conhecida por todos hoje em dia, não é a mesma flor cultuada pelos reis franceses na Idade Média. A sprekelia formosíssima, seu nome científico, é originária do México e da Guatemala. Conhecida também como lírio asteca, Saint James lily ou ainda Lis de Saint-Jacques foi introduzida na Europa por bulbos trazidos do México pelos espanhóis, no final do século XVI, bem distante da época em que o símbolo fulgurava nas bandeiras e armas do mais temido país europeu.

sábado, 1 de março de 2008

Desafio do Três Marias.

A amiga Adriana do Três Marias, lançou-me o desafio de responder as perguntas abaixo:

Se eu fosse um mês seria... outubro
Se eu fosse um dia da semana seria... segunda-feira
Se eu fosse um número seria... 13
Se eu fosse um planeta seria... marte
Se eu fosse uma direção seria... noroeste
Se eu fosse um móvel seria... criado-mudo
Se eu fosse um liquido seria... água com gás
Se eu fosse um pecado seria... ira
Se eu fosse uma pedra seria... água marinha
Se eu fosse um metal seria... ferro
Se eu fosse uma árvore seria... abacateiro
Se eu fosse uma fruta seria... manga
Se eu fosse uma flor seria... begônia
Se eu fosse um clima seria... chuvoso
Se eu fosse um instrumento musical seria... piano
Se eu fosse um elemento seria... água
Se eu fosse uma cor seria... azul
Se eu fosse um animal seria um... urso
Se eu fosse um som seria... ruído do vento
Se eu fosse uma letra de música seria... nosotros
Se eu fosse uma canção seria... nosotros
Se eu fosse um estilo de musica seria... bolero
Se eu fosse um perfume seria... CK one
Se eu fosse um sentimento seria... amor
Se eu fosse um livro seria… O Rei de Ferro
Se eu fosse uma comida seria… um bolo
Se eu fosse um lugar (cidade ) seria ... Paris
Se eu fosse um gosto seria... doce
Se eu fosse um cheiro seria… cítrico
Se eu fosse uma palavra seria… esperança
Se eu fosse um verbo seria… viver
Se eu fosse um objeto seria…. vaso
Se eu fosse uma roupa seria… gravata
Se eu fosse uma parte do corpo seria… mão
Se eu fosse uma expressão seria… interrogação
Se eu fosse um desenho animado seria… pica-pau
Se eu fosse um filme seria… Volver
Se eu fosse forma seria… triângulo
Se eu fosse uma estação seria… outono
Se eu fosse uma frase seria... “o mundo e redondo, não tem canto para se esconder”
Segundo a Adriana teria que nomear aqui 9 pessoas para dar continuidade ao desafio, como parece que todo mundo já respondeu, paro por aqui.